quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Gripados

contágios terciários
O CDS-PP pretende que o grupo de trabalho sobre a gripe A, criado na Comissão Parlamentar de Saúde, se reúna. À TSF, a deputada Teresa Caeiro lembrou que já foram ultrapassados os 1500 casos de gripe A e que já muitos contágios terciários.
TSF
note-se que o MS deixou de referir os contágios secundários e terciários

sem máscaras
Confrontado com este problema de escassez, fonte do Ministério da Saúde explicou ao Correio da Manhã que «o material é reposto nas unidades de saúde conforme as necessidades e só entra em ruptura se os produtores não conseguirem assegurar esse fornecimento».
Também o director-geral de saúde, Francisco George, que não está preocupado com a situação.
Porém, os enfermeiros que falaram ao jornal são claros: «Fomos usando as máscaras por cada utente suspeito de infecção de gripe A. Agora temos muito pouco material armazenado, poucas máscaras e não sabemos quando o Ministério fornece mais. Se, a partir de agora, surgirem muitos casos suspeitos já não teremos material em quantidade suficiente. Vamos ficar sem protecção».
SOL

relevância política
A presidente da Comissão Parlamentar de Saúde assinalou a importância de acompanhar o funcionamento da Linha Saúde 24. À TSF, Maria de Belém Roseira disse que as falhas assinaladas nesta linha telefónica assumem mesmo relevância política.
TSF

denuncie-se o contrato
O PCP exigiu hoje que o Governo denuncie o contrato com a empresa responsável pela Linha Saúde 24, considerando que este é um serviço público que deve ser assegurado pelo Estado.
O dirigente comunista afirmou que «apenas um terço das 10 mil chamadas previstas estão a ser atendidas» pela Linha Saúde 24, mas salientou que esta situação «já se previa», depois de, há alguns meses, funcionários da linha de atendimento terem alertado para a existência de problemas laborais, «com consequências na qualidade do serviço» e recordou, que o director-geral de Saúde, admitiu não renovar o contrato com a empresa, mas «algumas semanas depois, o Governo utilizou uma prerrogativa do contrato para alargar mais um ano, sem concurso».
«Não venha agora a ministra procurar desresponsabilizar o Governo», até porque «quem controla a empresa é quem fez o contrato».
Sol