segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Gripe A


Carla, internada no hospital de S. João, será um dos casos a figurar nas minorias improváveis. Tem 30 anos e uma bebé de quatro meses. Está desempregada e "raras vezes sai de casa", assegurou ao JN, o marido, Artur. Na sua versão, ela começou a sentir-se mal na quarta-feira da semana passada. Tosse, febre altas e dores musculares, eram as queixas. Dirigiu-se ao Centro de Saúde de Celorico de Basto nesse mesmo dia. "Deram-lhe um antibiótico e mandaram-na para casa". Incapaz de melhorar, regressou no sábado. "Deram-lhe uma injecção e mandaram-na para casa". Quase melhorou, "conseguiu passear um bocadinho à noite", e no dia seguinte baptizou a filha. Na segunda-feira, voltou a piorar. Tentou resistir, mas no dia seguinte, "com arrepios e náuseas", voltou ao Centro de Saúde de Celorico. Era já terceira vez. "O médico mandou-a de urgência para Guimarães. Tinha pneumonia grave". JN

Os sintomas foram os «mesmos» de uma gripe normal e, por isso, João Figueiredo, o base português da selecção nacional de basquetebol e do FC Porto não está a tomar qualquer medicamento, ao contrário das pessoas com quem teve contacto.
«Tive dores de cabeça, muita tosse, dores no peito, mas nunca tive temperatura alta. Não estou a tomar nenhum medicamento e tenho que beber muita água. Engraçado é que os meus pais, que estão de férias no Algarve, têm de tomar o Tamiflu»,
«Estou em casa sozinho e vou ficar assim até à próxima quarta-feira. Não tenho febre e curiosamente todas as gripes que tive foram bem piores do que esta»,
«Parecia que estava numa daquelas salas da série Ficheiros Secretos. Falava por um intercomunicador e das raras vezes que entravam no quarto vestiam um fato de protecção», afirmou o jogador diagnosticado no Hospital Curry Cabral na passada sexta-feira.
Sol