sábado, 19 de abril de 2008

como se trata uma noticia...cada cor, seu jornal!


Cavaco Silva: "Não falei com uma única pessoa sobre a crise no PSD"
O Presidente da República, Cavaco Silva, desmentiu hoje categoricamente que tenha falado com alguém sobre a crise interna do PSD e que Rui Rio seja o seu candidato preferido à liderança do partido."Posso garantir categoricamente que não falei com uma única pessoa sobre a crise no PSD e essa notícia, posso assegurar categoricamente, não tem o mínimo fundamento", afirmou Cavaco Silva aos jornalistas, reiterando que não falou com ninguém "em público ou em privado" sobre a crise interna do PSD e que não foi informado previamente sobre nada. O Presidente respondia assim a uma pergunta dos jornalistas sobre a sua eventual preferência por uma candidatura de Rui Rio à liderança do PSD, noticiada hoje pelo Expresso. Na sexta-feira, o Presidente da República recusou-se a fazer qualquer comentário em público sobre a crise interna no PSD, embora garantindo que "tem opinião" sobre a matéria. Na ilha do Porto Santo, Cavaco Silva disse aos jornalistas que "o Presidente República tem opinião, mas dá a sua opinião em privado". "O Presidente da República deve ser sábio para nunca se intrometer na vida interna dos partidos", declarou. O chefe de Estado admitiu ainda que "seria hipocrisia dizer que não acompanha os assuntos", e que eventualmente não os possa comentar em privado. "Não há muito tempo que escrevi sobre a palavra do Presidente da República em público e em privado. Estão a fazer-me uma pergunta que é pública", afirmou, salientando que este é "claramente" um domínio "em que o Presidente não deve fazer nem directa nem indirectamente comentários". 19.04.2008 - 12h30 Lusa

Pedro Passos Coelho confirma que é candidato à liderança do PSD
Pedro Passos Coelho anunciou hoje que será candidato à liderança do PSD nas eleições directas convocadas por Luís Filipe Menezes para 24 de Maio, afirmando que pretende ser "o rosto da mudança" no partido.O candidato diz que “Portugal precisa outra vez do PSD”, mas sublinha que o partido deve mudar de rumo, voltando a assumir-se como o promotor “das grandes reformas” e das “grandes transformações”.“Portugal precisa de um PSD capaz de trazer uma nova esperança”, insistiu, antes de anunciar: “Quero ser o rosto dessa mudança e dessa esperança”.Questionado sobre os jornalistas, o antigo líder da JSD optou por não comentar a demissão de Menezes nem a sua eventual recandidatura ao cargo, admitindo apenas que o calendário para as directas imposto pelo ainda líder é curto mas “não é um obstáculo” à sua candidatura.Confrontado com a possibilidade de ser apresentada uma candidatura consensual entre a oposição à actual liderança, Passos Coelho diz que a sua decisão “não depende de qualquer cálculo eleitoral interno, nem de outras candidaturas que venham a aparecer”. “O PSD precisa de debate interno”, sublinha, dizendo acreditar que será possível o partido vencer as legislativas do próximo ano e acrescenta: “O PSD precisa de fazer um caminho que é difícil mas que é necessário”. 18.04.2008 - 17h46 PÚBLICO

Aguiar Branco confirma candidatura à liderança do PSD
O social-democrata José Pedro Aguiar Branco confirmou hoje que vai entrar na corrida para disputar a liderança do PSD, na sequência da disponibilidade revelada numa entrevista ontem publicada na revista "Visão".Aguiar Branco, deputado do partido e seu ex-ministro da Justiça, disse que a partir de hoje vai “trabalhar para concretizar” a conquista da liderança, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.Disse que essa decisão é irreversível, não a fazendo depender dos eventuais apoios que venha a recolher. Recusou-se a falar dos que eventualmente já terá recolhido e disse que queria o apoio de todos os militantes do partido.Apesar da insistência dos jornalistas no local, não disse se considerava apertado o prazo para as eleições directas no partido – que Luís Filipe Menezes pediu que fossem marcadas para 24 de Maio. Disse apenas que as regras são o que são e que não lhe parece que agora o país esteja disponível para as discutir agora.Referiu no entanto que não é certo que o Conselho Nacional do PSD marque as eleições para a data pedida pelo líder cessante e disse que vai “dar início ao trabalho político à disponibilidade que manifestou” ontem na revista “Visão” – conquistar a liderança do partido e defrontar e vencer José Sócrates nas legislativas de 2009. 18.04.2008 - 11h23 PÚBLICO
Aguiar-Branco avança sem ouvir Rio
A situação "séria e grave" do partido e do país fizeram José Pedro Aguiar-Branco assumir estar disponível para se candidatar à liderança dos sociais democratas. O DN apurou que foi uma decisão tomada depois de uma análise individual da situação ou seja, que contrariamente ao que sucedeu nas últimas directas do Verão passado, desta vez não ouviu nem Rui Rio nem Manuela Ferreira Leite, os dois companheiros que então o fizeram recuar na sua intenção de se apresentar às directas então disputadas entre Marques Mendes e Filipe Menezes.Na sequência de uma extensa entrevista dada à Visão, Aguiar-Branco frisou ontem aos jornalistas achar que "a situação do país e do partido é suficientemente séria e grave" para justificar a posição que assumiu . DN Sexta, 18 de Abril de 2008

Ferreira Leite disponível para candidatura de união no PSD
Foi o dia mais longo da curta liderança de Luís Filipe Menezes e acabou com a sua saída de cena. “Para mim, chega, basta”, proclamou o presidente do PSD, numa conferência de imprensa às 21h30 em que marcou eleições directas para dentro de pouco mais de um mês.De manhã, a revista "Visão" dava à estampa uma entrevista de José Pedro Aguiar-Branco em que este declarava estar pronto a reunir as 2500 assinaturas para convocar um congresso antecipado. À tarde, Menezes reunia a comissão política nacional de onde sairia a declaração do líder. À noite, pouco antes da conferência de imprensa de Menezes na sede do partido, António Borges afirmava na RTP que Manuela Ferreira Leite “tem capacidade para mobilizar as pessoas” e que é a sua preferida. O PÚBLICO sabe que, de facto, Manuela Ferreira Leite pode vir a liderar uma “candidatura federadora” no PSD. A disponibilidade desta conselheira de Estado e ex-ministra dos governos de Cavaco Silva para liderar o partido a tempo das eleições legislativas de 2009 é já há algum tempo conhecida de alguns dirigentes históricos e figuras proeminentes do partido e é bem recebida por vários sectores do PSD. A eventual manifestação pública de uma candidatura à liderança por parte de Manuela Ferreira Leite não estava, no entanto, prevista para o curto prazo, até porque, para a maioria das figuras com peso no PSD, este não era o momento para mudar de líder. O timing preferido para o lançamento de uma candidatura ganhadora era só depois do Verão, na chamada rentrée política. Mas ontem o anúncio de eleições directas baralhou todos os calendários. Até ontem, era quase unânime, entre os sectores que se opõem a Luís Filipe Menezes, que até Fevereiro ou Março de 2009, o PSD tinha de estar preparado para disputar eleições, ou seja, com o problema da liderança resolvido. Até porque o grande drama, para os quadros do partido, é a elaboração das listas dos deputados para garantir um grupo parlamentar forte para os próximos anos e, pelo menos, retirar a maioria absoluta ao PS. Mas Ferreira Leite não avançará sozinha. Premissa para o seu avanço é que a sua candidatura apareça como um movimento colectivo, que reúna o apoio de vastos sectores e personalidades do PSD. E que surja como uma espécie de movimento de salvação do partido, uma candidatura federadora e de unidade, que devolva credibilidade política ao PSD. Entre as personalidades do PSD ouvidas pelo PÚBLICO é consensual o entendimento de que a própria Manuela Ferreira Leite tem estado a fazer o seu caminho para a liderança e que tem dado sinais da sua disponibilidade para assumir a liderança, quer na palestras e reuniões que tem feito com militantes do partido, quer nas criticas públicas que tem feito a Luís Filipe Menezes. Ainda há pouco mais de uma semana demarcou-se de forma peremptória da proposta de uma nova Constituição para o país. 18.04.2008 - 07h02 Leonete Botelho, São José Almeida
Manuela pode avançar para travar Menezes
Manuela Ferreira Leite está a ponderar se tem ou não condições para avançar para a liderança do PSD, soube o DN. Para além de José Pedro Aguiar-Branco e de Pedro Passos Coelho, os únicos que se disponibilizaram antes de Menezes se demitir, Ferreira Leite era ontem o nome mais falado nos bastidores do PSD. Depois de ter sido lançada por António Borges na RTP1, quase à mesma hora que Menezes se demitia, a antiga ministra das Finanças começava a receber telefonemas e a conferenciar com alguns dos seus apoiantes mais próximos. Próxima do Presidente da República, de quem foi ministra da Educação, a actual conselheira de Estado é de longe a candidata preferida do cavaquismo. DN Sexta, 18 de Abril de 2008

PSD: Jardim dá apoio a Miguel Cadilhe na corrida à liderança
Alberto João Jardim admitiu hoje que “se tivesse tropas no continente avançava” para a corrida à liderança do PSD, mas como entende não ter os apoios suficientes aposta numa eventual candidatura de Miguel Cadilhe. Este, no entanto, descarta para já essa possibilidade.“Não admito avançar. Como não tenho tropas, não vale a pena fazer efabulações sobre isso”, declarou o líder do PSD madeirense, à margem da visita oficial do Presidente da República à região autónoma. Jardim sublinha que “um general não deve ir a batalhas se não tiver tropas”, mas admite ter pena pois “sabe muito bem como ganhar eleições”.Em alternativa, o presidente do governo regional madeirense diz apoiar Miguel Cadilhe, “se ele decidir avançar”, classificando o antigo ministro das Finanças como “um homem que tem uma formação humana, ética, política e económica adequada às grandes transformações que é preciso fazer neste país”.Jardim diz que Cadilhe “não é orçamentalista como a classe dominante” em Lisboa, numa alusão ao actual Governo, com que tem mantido uma acesa divergência, e a outros potenciais candidatos à liderança social-democrata.O líder madeirense aproveitou para lamentar a forma como o partido tem gerido esta crise, “indo atrás” dos nomes avançados pela comunicação social, e sustenta que os militantes não se devem “impressionar com isso. O PSD, afirma, precisa de "ousadia e coragem" para "ganhar eleições", optando um projecto com cinco ou seis questões estruturantes em que se distinga do PS.Cadilhe diz que PSD não precisa da sua ajudaReagindo ao apoio da Jardim, o antigo ministro das Finanças distanciou-se da corrida à liderança, por considerar que a sua ajuda “não é necessária” à resolução da crise no partido.“Isto é uma tempestade que se vai resolver”, afirmou Miguel Cadilhe, ao início da tarde, no final de um colóquio sobre interioridade, na Guarda. Durante a sessão, um elemento da assistência confrontou-o sobre uma possível candidatura, mas o dirigente optou por não responder, dizendo que o assunto estava “fora da ordem do dia".Já depois do encontro, Cadilhe disse desconhecer o apoio que lhe foi manifestado por Jardim, optando apenas por “lamentar muito a circunstância que o PSD vive”. “Sei que vai vencê-la”, afirmou, lembrando que esta não é a primeira vez que o partido se confronta com dificuldades. 19.04.2008 - 17h24 Lusa
Candidatura à liderança do partido 'fora da ordem do dia' - Miguel Cadilhe
O ex-ministro das Finanças Miguel Cadilhe garantiu hoje, na Guarda, que a sua ajuda «não é necessária», na futura liderança do PSD e que a questão está mesmo «fora da ordem do dia» SOL Sábado, 19 Abril 2008

Patinha Antão vai avançar com candidatura à liderança
Patinha Antão prepara-se para avançar com uma candidatura à liderança do PSD, apurou a TSF. O vice-presidente da bancada parlamentar social-democrata e antigo secretário de Estado das Finanças deverá anunciar a candidatura ainda este fim-de-semana.
O vice-presidente da bancada parlamentar social-democrata deverá anunciar este fim-de-semana que vai entrar na corrida para a liderança do PSD, apurou este sábado a TSF,A TSF sabe que o deputado do PSD falou com o ainda líder do partido, Luís Filipe Menezes, antes de tomar a decisão de avançar com uma candidatura.Fontes próximas do coordenador do PSD para a área da Economia asseguraram que nada fará Patinha Antão recuar.Depois de Pedro Passos Coelho, esta será a segunda candidatura a ser formalizada, sendo que Aguiar Branco também já mostrou disponibilidade para entrar na corrida à liderança do partido.TSF ( 16:26 / 19 de Abril 08 )
Pantinha Antão na corrida para a liderança do PSD
Pantinha Antão, vice-presidente da bancada social-democrata, poderá avançar para a liderança do partido, segundo a TSF noticia este sábado à tarde SOL Sábado, 19 Abril 2008

Ribau Esteves admite recandidatura de L.F.Menezes
O secretário-geral do PSD, Ribau Esteves, admitiu este sábado que Luís Filipe Menezes poderá recandidatar-se à liderança social-democrata, apesar do actual líder ter garantido anteriormente que não o faria.
Ribau Esteves explicou, esta tarde, em declarações à TSF, que um dos momentos decisivos para que surja uma decisão definitiva acerca da recandidatura de Menezes é o Conselho Nacional do partido. «É natural que os senhores jornalistas estejam a insistir com todos nós para tentar antecipar decisões que no futuro próximo vão ficar fechadas. O doutor Menezes fala pela sua própria voz, da minha parte se for candidato terá o meu apoio», adiantou. A este propósito, Ribau Esteves lembrou que «está marcado um Conselho Nacional para quarta-feira, que é um momento político importante para todo este processo». O secretário-geral do PSD disse ainda que aquele órgão «vai aprovar o regulamento de gestão da eleição directa que, entre outras matérias, fixará a data limite da apresentação formal das candidaturas». Menezes demitiu-se da liderança do partido na quinta-feira, na sequência da contestação interna de que foi alvo durante os seis meses que esteve à frente do PSD e anunciou que irá convocar directas para 24 de Maio, assegurando que não será candidato. Uma garantia reafirmada sexta-feira em entrevista à SIC-Notícias. TSF ( 18:29 / 19 de Abril 08 )