O número de meios para combater incêndios este ano é o maior de sempre
Ministro da Administração Interna Sábado 26.04.2008 - 18h16 Lusa
Ministro da Administração Interna Sábado 26.04.2008 - 18h16 Lusa
O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, defendeu hoje que o País dispõe este ano do maior número de sempre de meios de combate aos incêndios e lembrou que a luta contra os fogos florestais "dura todo o ano".Na apresentação do dispositivo operacional de combate aos fogos florestais do distrito de Aveiro, Rui Pereira recordou que estão este ano afectos ao combate aos incêndios "56 meios aéreos, nove dos quais do Estado, com o objectivo de garantir uma autonomia estratégica, 2300 viaturas e cerca de 9600 efectivos, correspondendo a mais meios do que em qualquer outro ano".Segundo o ministro da Administração Interna, "em resultado da profunda reforma empreendida pelo Governo, a protecção civil tem hoje uma doutrina clara em relação aos fogos florestais". "A luta contra os incêndios dura todo o ano", enfatizou, afirmando que existe hoje uma "doutrina consolidada sobre o ataque inicial, a programação prévia e os fogos controlados", que define a prevenção estrutural como incumbência da Direcção Geral dos Recursos Florestais, atribui a prevenção de proximidade à GNR, e o combate aos corpos de bombeiros e sapadores.Rui Pereira expôs as principais linhas da "profunda reforma" da protecção civil empreendida pelo Governo: a aprovação da lei de bases, a criação da Secretaria de Estado da Protecção Civil, a reformulação da estrutura coordenadora através da Autoridade Nacional de Protecção Civil e a unificação do comando operacional, em termos nacionais e distritais."Estamos aptos a promover a articulação em estreita cooperação com os bombeiros voluntários e profissionais, com os sapadores florestais, as forças de segurança, as Forças Armadas que também são agentes de protecção civil, os órgãos de Justiça criminal e a sociedade civil", afirmou.
antecedentes:
Quinta-feira, 11 de Agosto de 2005
«Portugal está preparado»Ministro da Administração Interna garante que existem meios de combate aos incêndios e que não se justifica decretar o estado de calamidade pública. Diz-se «responsável», mas não fará «figuras» na televisão. Sócrates não voltou de férias, sob indicação de Costa. Portugal Diário
«Portugal está preparado»Ministro da Administração Interna garante que existem meios de combate aos incêndios e que não se justifica decretar o estado de calamidade pública. Diz-se «responsável», mas não fará «figuras» na televisão. Sócrates não voltou de férias, sob indicação de Costa. Portugal Diário
nota: ... claro!!! O homem não tem nada que arda!
Segunda-feira, 14 de Agosto de 2006
Segunda-feira, 14 de Agosto de 2006
"Prevenção não produziu os resultados desejados"O ministro da Administração Interna (MAI) decidiu fazer, ontem, o balanço do combate aos fogos florestais - no dia em que o alerta passou a amarelo, depois de nove consecutivos em alerta laranja -, admitindo que " a prevenção não produziu os resultados desejados" e não escondendo desagrado pela atitude dos responsáveis do Instituto da Conservação da Natureza (ICN), no incêndio na Peneda-Gerês, responsável pela demora da chegada dos bombeiros ao local. Em conferência de Imprensa, António Costa referiu que só na terça-feira, dia 15, haverá dados sobre o total de área ardida - a divulgar pela Direcção Geral dos Recursos Florestais -, mas ressalvou que, em nove dias, não houve mortos nem feridos graves em combate, havendo a registar apenas cinco casas danificadas e uma fábrica atingida.A principal causa da média de mais de 500 ignições diárias durante Agosto apontada por António Costa foi a falta de limpeza das matas, o combustível acumulado e a mistura entre o espaço florestal e urbano e a capacidade de detenção e resposta que, no caso da Peneda-Gerês, admitiu, não foi adequada.
Costa disse tratar-se de "um assunto arrumado" depois de, há três dias, o ministro do Ambiente, Nunes Correia, ter dado "instruções" para o ICN consentir nos acesso das forças terrestres. Em causa estava o abate de espécies dentro do parque para permitir a passagem das viaturas, o que terá atrasado a chegada dos meios terrestres.Quanto ao meios pesados em uso, Costa referiu que "são os disponíveis no mercado", pois "só há dois Canadair para alugar". Mesmo assim, "foi possível criar com uma empresa russa um contrato de experimentação com um avião pesado", acrescentou. Alexandra Marques JN Segunda-feira, 14 de Agosto de 2006