quarta-feira, 16 de abril de 2008

JMJudice versus “Presidente” da CML
Para José Sá Fernandes, a Câmara de Lisboa deveria ter uma palavra a dizer sobre o conselho de administração da sociedade – criada pelo Governo – para gerir a requalificação das zonas Santa Apolónia/Cais do Sodré e Belém/Ajuda.
E o silêncio dos vereadores – que optaram por maioria não se pronunciar sobre o nome de José Miguel Júdice para a liderança do projecto – também deveria ter consequências.
«Se estivesse no lugar de Júdice não aceitava ficar à frente do plano», diz o vereador com o pelouro dos Espaços Verdes, que recorda que José Miguel Júdice condicionou a sua indigitação a um apoio inequívoco da autarquia. «Ora, Júdice não teve o apoio da Câmara, embora também não tenha tido a Câmara contra si», diz José Sá Fernandes.

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Sá Fernandes desvaloriza, no entanto, o papel da entidade que Júdice irá liderar: «Esta sociedade não tem relevância nenhuma, porque vai ser um mero capaz da obra», frisa o vereador do Bloco de Esquerda, que relembra o facto de o plano de ordenamento da zona estar a ser feito pela Câmara, que «ficará também com todos os poderes de licenciamento». Sol 4a-feira, 16 Abril 2008

Câmara descarta nomeação de Júdice
António Costa propôs e a maioria aceitou, com a oposição de Roseta e Sá Fernandes: a Câmara de Lisboa não se pronuncia sobre a indigitação de José Miguel Júdice para presidente da sociedade que vai gerir a requalificação a zona ribeirinha.
A formulação encontrada consta de uma carta que o presidente da autarquia, António Costa, irá enviar ao Governo. O Executivo solicitara à CML um "assentimento geral" para a solução idealizada, no qual sobressai a composição do Conselho de Administração da sociedade. No resto, a presidência do Conselho de Ministros mostra-se "inteiramente disponível para a concertação" com o município.
Paulo Paixão Expresso Quarta-feira 16 Abr


Amadora-Sintra
Servindo um universo de 700 mil habitantes, o Amadora-Sintra é o hospital com o menor número de utentes em espera para cirurgia, entre os maiores hospitais do serviço nacional de sáude, anunciou o director clínico, Paulo Freitas, na apresentação dos resultados de desempenho deste estabelecimento hospitalar que a partir de Janeiro de 2009 passará a ter o estatuto de Entidade Pública Empresarial (EPE).
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o presidente do Conselho de Administração da José de Mello Saúde, SGPS, considera que «o Estado não teve em conta os benefícios para a população que este hospital trouxe». Mas Salvador de Mello recusou comentar a decisão que designou de «política», sobre o fim da gestão privada
. Sol 4a-feira, 16 Abril 2008
para dentro de um anos saber... se a gestão publica der barraca, quem vai pagar ?

Pisco mantém-se em funções....
O coordenador da reforma dos cuidados de saúde primários vai manter-se em funções, tendo retirado o pedido de demissão hoje mesmo. Em contrapartida, a ministra da Saúde aceitou hoje de manhã o pedido de demissão de vários membros da estrutura de missão coordenada por Luis Pisco, devendo agora este reconstituir a equipa que dirige, soube o SOL de fonte oficial do Ministério da Saúde
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Pisco foi nomeado pelo ex-ministro Correia de Campos para estudar e coordenar uma das principais reformas da Saúde, que a própria Ana Jorge elegeu também como principal bandeira.
Esta seria a quinta demissão de peso no Ministério da Saúde herdado por Ana Jorge. Eduardo Barroso, coordenador nacional da transplantes, foi o primeiro, seguindo-se Seabra-Gomes e Joaquim Gouveia, responsáveis pelos programas de prevenção e combate às doenças do coração e oncológicas, respectivamente, e ainda Cunha Ribeiro, presidente do INEM.
Ainda nenhum foi substituído, mantendo-se apenas em funções o médico Joaquim Gouveia, aguardando a nomeação do seu substituto.
Graça Rosendo Sol 4a-feira, 16 Abril 2008

Ministra cede a Luís Pisco
Ana Jorge volta a impedir a saída do coordenador da Missão para os Cuidados de Saúde Primários (MCSP) e afasta dez membros do grupo.
A ministra Ana Jorge reuniu esta manhã com o coordenador da Missão Para os Cuidados de Saúde Primários (MCSP) para reforçar a confiança em Luís Pisco, "aceitando o pedido de demissão de dez elementos da equipa de missão", disse ao Expresso uma fonte do Ministério da Saúde. Uma decisão que contraria, segundo fontes contactadas, o discurso da ministra do dia anterior perante os restantes membros daquela missão. Em causa está a designação dos futuros dirigentes dos Agrupamentos dos Centros de Saúde (ACES), processo que os coordenadores das unidades temem que seja partidarizado.
Humberto Costa e Vera Lúcia Arreigoso Expresso Quarta-feira 16 Abr
Ministra demite oito elementos da equipa da Missão para os Cuidados de Saúde Primários
Oito dos doze elementos da equipa nacional da Missão para os Cuidados de Saúde Primários (MCSP) foram demitidos hoje pela ministra da Saúde. Isto acontece um dia depois de Ana Jorge se ter reunido com a missão que solicitou a apresentação de um plano estratégico para a criação dos Agrupamentos dos Centros de Saúde (ACES). Uma reforma que o coordenador nacional, Luís Pisco, confessou ser “incapaz” de levar por diante. PUBLICO 16 Abril 2008 - 21h55

propinas e Bolonha
Cerca de 70 estudantes do Ensino Superior manifestaram-se hoje à tarde frente ao Ministério da tutela, em Lisboa, para contestar o aumento das
A manifestação contou com alunos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa, Instituto Superior de Economia e Gestão, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), Instituto Superior Técnico, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa e das Faculdades de Belas-Artes, Letras, Psicologia, Medicina e Farmácia da Universidade de Lisboa.
«Manifestamo-nos contra a elitização do ensino, as propinas que estão cada vez mais altas, o Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior que possibilita a passagem das universidades a fundações (caso do IST-Instituto Superior Técnico) e a aplicação do Processo de Bolonha» , disse João Jerónimo, estudante do 1.º ano do curso de Informática do IST.
Rui Gonçalves, do 5.º ano de Pintura da Faculdade de Belas-Artes, queixou-se que há «má integração» do Processo de Bolonha na instituição de ensino.
«Neste momento temos três cursos [com currículos diferentes] a concluir licenciatura ao mesmo tempo.
Débora Santos, do Movimento ISCTE em Luta, queixou-se também que há lacunas de formação decorrentes do Processo de Bolonha. «São licenciaturas com menor formação», explicou
. Sol 4a-feira, 16 Abril 2008
... e após os “15 minutos de glória” foram-se todos embora e ninguém percebeu o que é que eles queriam!!!