quarta-feira, 23 de abril de 2008

Distritais abrem caminho a mais candidaturas e não descartam nome de João Jardim
O presidente da distrital do PSD de Lisboa, Carlos Carreira, almoçou hoje com o seu homólogo do Porto, Marco António Costa, para discutir a situação interna do partido e eventuais nomes para a corrida à liderança, alternativos a Manuela Ferreira Leite. Questionados sobre a possibilidade de apoiarem Alberto João Jardim, mostraram-se prudentes. Contudo, Marco António lembrou que é uma pessoa com “obra feita” e que deve ser “acarinhada”, mas que o mais importante é respeitar a opinião das “bases do partido”.
José Luís Arnaut defende que só Ferreira Leite pode unir e credibilizar o partido
Guilherme Silva diz que Jardim tem "perfil e capacidade" para liderar partido
Miguel Relvas: todas as candidaturas são positivas para clarificar situação do PSD
Menezes espera que o seu sucessor "não seja um estorvo" para a relação entre Cavaco e as instituições
Aguiar Branco desiste da corrida para apoiar Manuela Ferreira Leite
PUBLICO 23 Abril 2008 - 19h39

Menezes despede-se, Santana pode avançar
Líderes das distritais de Lisboa e Porto contam espingardas ao almoço Está iminente a decisão de Pedro Santana Losobre a sua candidatura às próximas eleições directas do PSD, apurou o DN. Depois de ontem Manuela Ferreira Leite ter anunciado a candidatura, fontes sociais -democratas lembram que o actual líder parlamentar sempre foi o grande defensor das eleições directas, e que lhe "será sempre difícil resistir a apresentar-se aos militantes do PPD/PSD na primeira oportunidade concreta que tem para o fazer". Com o Conselho Nacional do PSD marcado para hoje, foi um Pedro Santana Lopes "tranquilo" que ontem esteve na reunião de despedida de Menezes da Comissão Política. À saída, apenas uma frase com "expressão política" segundo, de resto, Santana admitiu: "Até breve". Santana poderá, antes de anunciar a eventual candidatura, "ouvir primeiro as explicações de Luís Filipe Menezes ao órgão máximo
entre Congressos antes de decidir qual a sua posição neste processo". A data das directas deverá ser marcada hoje. A sugestão de Menezes era dia 24, mas o prazo poderá acabar por ser dilatado por 10 a 15 dias. DN Quarta, 23 de Abril de 2008